Justiça

Família de miliciano morto na Bahia não deve pedir federalização das investigações

Advogado da família de Adriano da Nóbrega argumenta que determinação para que corpo do ex-PM fosse conservado “trouxe novamente confiança” às investigações  |  Divulgação

Publicado em 20/02/2020, às 12h10   Divulgação   Redação BNews

A família do ex-capitão do Bope Adriano Magalhães da Nóbrega não tem intensões de solicitar a federalização das investigações sobre a execução do miliciano por hora. É o que revela a jornalista e colunista Mônica Bergamo na edição desta quinta-feira (20) do jornal Folha de São Paulo.

A postura dos familiares do ex-policial militar é divergente do que defende Frederick Wassef, advogado do presidente Jair Bolsonaro e de seu filho, o senador Flávio Bolsonaro. À coluna Painel desta quarta-feira (19), o defensor defendeu que o Ministério da Justiça fosse acionado para elucidar o caso.

O advogado da família, Paulo Catta Preta, disse que chegou cogitar a federalização diante de uma percepção de que autoridades dos estados do Rio de Janeiro e Bahia tinham um "certo desinteresse preocupante” em promover investigações mais aprofundadas sobre a morte do miliciano. 

Contudo, o advogado argumenta que a determinação da Justiça baiana de que o corpo de Nóbrega fosse conservado e passasse por nova autópsia “trouxe novamente confiança” à defesa da família. “A Justiça atendeu a um pedido do Ministério Público [da Bahia] que ia de encontro ao que defendemos”, disse a jornalista.

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