Justiça

Após nove meses preso, Carlinhos Cachoeira é solto em Brasília

Publicado em 21/11/2012, às 12h10      Redação Bocão News (Twitter: @bocaonews)

Após quase nove meses preso, o empresário Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira, deixou às 00h05 desta quarta-feira (21) o complexo penitenciário da Papuda, em Brasília. De acordo com informações publicadas pelas Folha, Cachoeira estava acompanhado de seus advogados, e a mulher dele, Andressa Mendonça, não podia entrar na penitenciária e ficou aguardando em outro carro do lado de fora. O empresário estava preso desde fevereiro deste ano, quando foi deflagrada a operação Monte Carlo, e obteve um habeas corpus relativo a este caso em outubro. Porém, por causa do processo gerado pela operação Saint-Michel, ele permanecia preso.

Ainda de acordo com a publicação, na última terça-feira (20), a Justiça do Distrito Federal condenou Cachoeira a cinco anos de prisão em regime semiaberto, o que lhe permitiu deixar a prisão. A sentença é decorrente da Operação Saint-Michel, deflagrada pelo Ministério Público do Distrito Federal e que investigou tentativas de fraudes no sistema de bilhetagem do transporte público do Distrito Federal.

Segundo reportagem da Folha, ao proferir a sentença, a juíza Ana Claudia de Oliveira Costa Barreto determinou a soltura de Cachoeira, que está preso há 266 dias. A defesa informou que vai recorrer da decisão. O Tribunal de Justiça iria julgar um pedido de liberdade da defesa de Cachoeira na próxima quinta-feira, mas a juíza Ana Cláudia de Oliveira, da Quinta Vara Criminal, antecipou a sentença. Ela condenou Cachoeira a dois anos de reclusão por formação de quadrilha e a três anos por tráfico de influência, além de 50 dias multa.

O ex-diretor da Delta Construções, Cláudio Abreu, foi condenado a três anos e seis meses, mesma pena aplicada a outro ex-diretor da empresa, Heraldo Puccini Neto. Para eles, a juíza estabeleceu o regime inicial aberto. Apontado como braço-direito de Cachoeira, Gleyb Cruz foi condenado a quatro anos e três meses. Assim como Cachoeira, ele estava preso e a juíza mandou libertá-lo para cumprir a pena em regime semiaberto. O contador do esquema, Geovani Pereira da Silva, único foragido até agora, pegou três anos e seis meses de reclusão.


Publicada no dia 21 de novembro de 2012, às 06h39

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