Cultura

Com Senzala do Barro Preto sob risco, Ilê Aiyê pede ajuda financeira para pagar dívida trabalhista

Sede do bloco afro corre risco de ter que ser vendida para aportar recursos no valor de R$ 400 mil, diz comunicado  |  Reprodução/Facebook/Ilê

Publicado em 23/05/2020, às 10h07   Reprodução/Facebook/Ilê   Redação BNews

O bloco afro Ilê Aiyê divulgou na noite desta sexta-feira (22) um comunicado pedindo ajuda a associados e parceiros da entidade.

O grupo está ameaçado de perder a sua sede, a Senzala do Barro Preto, localizada no bairro do Curuzu, em Salvador, que foi penhorada pela Justiça do Trabalho para pagar uma dívida do bloco afro de R$ 295.603,57 com o ex-cantor do grupo, Adaelson Evangelista Santos. 

No comunicado, o bloco afro ressalta a sua importância cultural e sinaliza o risco de a Senzala do Barro Preto ter que ser vendida.

"O Ilê Aiyê é cultura, e toda sua renda agveém de atividades tais como: shows, workshop e ensaios que são essenciais para a manutenção da sua grande obra social, realizada em sua sede localizada no bairro do Curuzu, neste local nós apoiamos o projeto de educação infantil onde crianças cursam do primeiro ao quinto ano básico (Escola Mãe Hilda), cursos de percussão (Banda Erê) e a escola profissionalizante. Agora fomos surpreendidos com a possibilidade de penhora da nossa sede social e a Senzala do Barro Preto corre risco de ter que ser vendida para aportar recursos no valor de R$ 400.000,00 em pagamentos de imbróglio judiciais trabalhistas seceros e maliciosos, levando consigo esse legado cultural e social", diz o texto.

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