Economia & Mercado

Nordeste cresce 27,4 % em vagas formais

Dados do Ipea são de 2001 a 2009, durante período do governo Lula  |  

Publicado em 27/04/2011, às 20h01      Redação Bocão News / R7


De 2001 a 2009, o  Brasil ampliou o número de empregos formais em 43,5% e o Nordeste foi a região que apresentou maior crescimento na quantidade de vagas formais. Os dados são do Ipea (Instituto de Pesquisas Econômicas Aplicada) divulgado nesta quinta-feira (27).

No período, as ocupações formais nos Estados nordestinos aumentaram 27,4%. No entanto, destaca o Ipea, o Nordeste é ainda a região que apresenta a menor formalização no país, com apenas 30% das vagas encaixadas neste perfil.

Por outro lado, o Sudeste continua na liderança das vagas formalizadas: 53,6% dos empregos da região eram formais em 2009, contra 47% em 2001. Entretanto, o Sudeste apresentou o menor crescimento de vagas formais, com alta de 14%.

O Norte é o segundo do ranking de regiões com o maior crescimento de postos formais, com ampliação de 24,6%. Entre 2004 e 2009, as ocupações formais passaram de 26,5% para 33% entre os empregados da região.


Informalidade x Carteira Assinada - Há oito anos, havia 28,5 milhões de trabalhadores com carteira assinada e, em 2009, esse quadro subiu para 41 milhões de brasileiros. De acordo com o Ipea, a contratação de empregados com carteira de trabalho assinada, que subiu 46% no período, alavancou a formalização.

Os novos funcionários públicos, cujo número cresceu 38% entre 2001 e 2009, e os trabalhadores domésticos formalizados, com alta de 30% no período, também contribuíram para os resultados.

No entanto, o número de trabalhadores informais também subiu entre 2001 e 2009, ainda que em ritmo mais moderado. A quantidade de empregados informais subiu 9,2% e passou de 43,7 milhões para 47,7 milhões em oito anos.

O Ipea alerta que a formalização só cresceu porque houve a criação de vagas legalizadas. Os dados indicam que o processo de formalização do mercado de trabalho brasileiro ocorreu mais por meio do aumento dos postos de trabalhos com carteira assinada [e também funcionários públicos] do que pela redução das ocupações informais [aumento de 12,4 milhões contra 4 milhões].

Informações do R7.




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