Economia & Mercado
Publicado em 13/02/2023, às 08h30 Divulgação Redação
A Americanas fez uma revisão na sua lista de credores e elevou o valor da sua dívida de R$ 41 bilhões para quase R$ 42,5 bilhões. Este aumento diz respeito aos débitos com grandes bancos.
O mais afetado é o Bradesco, que anteriormente tinha uma dívida de aproximadamente R$ 4,8 bilhões. Na revisão, o valor passou para R$ 5,1 bilhões. A dívida com o Banco do Brasil também aumentou, passando de R$ 1,3 bilhão para R$ 1,6 bilhão.
Os valores dos débitos com outros bancos não sofreram alterações. São R$ 3,6 bilhões para o Santander Brasil, R$ 3,5 bilhões ao BTG Pactual, R$ 2,7 bilhões para o Itaú Unibanco, R$ 2,5 bilhões para o Safra, e R$ 500 milhões para a Caixa Econômica Federal.
As dívidas da Classe I, que englobam pendências trabalhistas, somam quase R$ 120 milhões, e da Classe IV, com micro e pequenas empresas, totaliza pouco mais de R$ 70 milhões.
Em meio ao processo de recuperação judicial, a Americanas teve que pagar à vista os fornecedores de ovos de Páscoa, uma prática muito diferente da adotada antes da deflagração da crise.
EMPRESA CONTESTA PEDIDO DE SANTANDER NA JUSTIÇA
Além da recuperação judicial, a Americanas enfrenta batalhas jurídicas com os bancos. A mais recente é com o Santander, que pediu a apreensão de e-mails de membros das instâncias administrativas da varejista, nos últimos 10 anos.
A contestação feita pela Americanas diz respeito a uma lista mais ampla apresentada pelo Santander, que inclui até mesmo os acionistas de referência da companhia. As informações são da Folha de São Paulo.
Americanas paga à vista para ter 'maior Páscoa do mundo'
Onde estão os ex-CEOs da Americanas, um mês depois do escândalo de R$ 20 bilhões?