Economia & Mercado
Publicado em 27/01/2023, às 21h31 Tânia Rêgo/Agência Brasil Joana Cunha/Folhapress
As centrais sindicais dizem que vão iniciar, na próxima semana, um movimento para pressionar o governo federal a participar ativamente das discussões sobre o futuro dos trabalhadores da Americanas.
Na segunda-feira (30), o ministro do Trabalho, Luiz Marinho, se reúne em São Paulo com lideranças sindicais para discutir o assunto.
Sindicalistas afirmam que Lula não pode deixar que a economia seja afetada, caso venha a ocorrer uma quebradeira da Americanas com cortes em massa que atinjam os mais de 40 mil funcionários.
"O nosso medo é que não haja recuperação da empresa. O que vamos fazer com os 44 mil trabalhadores se acontecer uma demissão em massa? Vamos conversar com o Luiz Marinho para ver se o governo consegue ajudar antes e não só depois que as demissões acontecerem", diz Nilton Souza da Silva, representante dos comerciários na Força Sindical.
Marcio Ayer, presidente do Sindicato dos Comerciários do Rio de Janeiro e dirigente nacional da CTB (Central dos Trabalhadores do Brasil), afirma que o grupo está aberto a discutir propostas, mas é essencial que o governo esteja ao lado dos profissionais.
Ele lidera uma manifestação marcada para a próxima sexta-feira (3), em frente à sede administrativa da Americanas no Rio de Janeiro. Participarão do ato a CUT (Central Única dos Trabalhadores), UGT (União Geral dos Trabalhadores), Força Sindical, CTB, CSB (Central dos Sindicatos Brasileiros), NCST (Nova Central Sindical de Trabalhadores), Contracs-CUT (Confederação dos Trabalhadores no Comércio e Serviços) e CNTC (Confederação Nacional dos Trabalhadores no Comércio).
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