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Ex-ministro do STF critica intenção dos militares de fazer “apuração paralela” das eleições; confira

Ex-ministro utilizou as redes sociais para comentar intenção dos militares  |  Fellipe Sampaio/STF

Publicado em 13/09/2022, às 17h45   Fellipe Sampaio/STF   Redação BNews

O ex-ministro e ex-presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Joaquim Barbosa, utilizou as redes sociais para fazer uma crítica à intenção dos militares de fazer uma “apuração paralela” das eleições deste ano.

Em reportagem do jornal Folha de São Paulo, foi revelado que as Forças Armadas pretendem checar 385 boletins de urna nas eleições de outubro, em uma "apuração paralela". De acordo com Barbosa, é preciso ter "olho vivo” nas Forças Armadas para "evitar um golpe". 

“Permitir que militares interfiram nesse tema vital à institucionalidade nacional equivale a fraquejar, ceder, abdicar aos sagrados deveres constitucionais. O que eles querem é criar o mínimo pretexto para perpetrar o golpe. Olho vivo neles!”, escreveu Barbosa no Twitter. Em seguida, o ex-ministro restringiu o acesso a publicação apenas para seus seguidores.

Barbosa também questionou uma resposta ao seu tuíte sobre se é o TSE "quem vem há meses gerando balbúrdia no processo eleitoral".

"Imaginem as tensões constantes geradas por essa despudorada investida dos militares sobre o TSE. É vergonhoso. No Brasil, organizar eleições, apurar os resultados e julgar os conflitos que elas geram são tarefas que a Constituição e as leis atribuem à Justiça Eleitoral”, afirmou.

 

 

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Tags TSE eleições stf joaquim barbosa militares bolsonaro apuração paralela

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