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Justiça Eleitoral cumpriu missão de garantir segurança e transparência nas eleições, diz Moraes

Alexandre de Moraes afirmou que Justiça Eleitoral cumpriu a missão de garantir segurança e transparência no pleito  |  Reprodução // Antônio Cruz // Agência Brasil

Publicado em 02/10/2022, às 23h13   Reprodução // Antônio Cruz // Agência Brasil   Mateus Vargas e Paulo Saldaña - Folhapress

 O presidente do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), Alexandre de Moraes, disse na noite neste domingo (2) que a Justiça Eleitoral cumpriu a missão de garantir segurança e transparência no pleito.

 

A declaração foi dada à imprensa após o TSE confirmar que Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e Jair Bolsonaro (PL) vão disputar o segundo turno da eleição presidencial, marcado para o próximo dia 30.

 

"Tivemos um dia todo de eleição com absoluta tranquilidade, o que não significa que não tenha havido intercorrências, declarou Moraes.

 

O ministro disse que os testes das urnas ainda mostraram que a "vontade popular foi digitada em cada uma das seções eleitorais".

 

A declaração de Moraes foi acompanhada por uma série de autoridades. Estavam ao lado do ministro a presidente do STF (Supremo Tribunal Federal), Rosa Weber, do Senado, além de ministros da corte e do TSE.

 

Ainda acompanharam a declaração o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), e o presidente do TCU (Tribunal de Contas da União), Bruno Dantas.

 

Observadores nacionais e internacionais das eleições, além de fiscais do pleito, como representantes de partidos, Polícia Federal e das Forças Armadas, também assistiram à fala de Moraes.

 

Moraes disse ainda que o impacto das "fake news" no primeiro turno parece ter sido pequeno.

 

Ele afirmou que "a era de ataques à Justiça Eleitoral já é passado". "O TSE foi extremamente ágil no julgamento de todas as ações de combate à desinformação, de discurso de ódio, das fake news. Me parece que não tenha tido grande influência nessas eleições", disse.

 

O ministro afirmou que o veto às armas próximas de locais de votação e da entrada na cabine de votação com celular deve ser mantido para as próximas eleições. Também afirmou que as Forças Armadas e os outros fiscais do pleito acompanharam a votação "sem nenhuma intercorrência".

 

Disse ainda que o acirramento das candidaturas no segundo turno deve ser apenas "político". "Não acredito que haja ataques maiores à Justiça Eleitoral". O ministro também declarou que, "do ponto de vista operacional", o teste de integridade das urnas com a biometria "foi um sucesso". Ele afirmou que os dados sobre o impacto do uso da biometria na fiscalização ainda precisam ser avaliados.

 

As falas de Moraes à imprensa foram feitas após o anúncio de que Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e Jair Bolsonaro (PL) vão disputar o segundo turno. Após fazer o balanço da votação, Moraes foi aplaudido por uma plateia formada por observadores nacionais e internacionais do pleito, além de autoridades do Judiciário e do Legislativo.

 

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