O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) divulga ainda nesta segunda-feira (1) a prestação de contas final dos candidatos dessas eleições. Até o momento, alguns números já foram disponibilizados no site do TSE.
Enquanto o governador reeleito Jaques Wagner (PT) recebeu R$ 4.287 milhões, em 2006, Paulo Souto, à época PFL, agora DEM, arrecadou pouco mais de R$ 9 milhões. O salto do petista é impressionante, já o democrata continuou praticamente com os mesmos gastos.
Wagner arrecadou nestas eleições R$ 26 milhões, seis vezes mais que em 2006. Paulo Souto, por sua vez, conseguiu levantar R$ 9.5 milhões nestas eleições.
O postulante do Democratas estimou gastar R$ 25 mi nesta campanha. Durante a campanha, pessoas ligadas à coordenação de Souto se queixaram da dificuldade em arrecadar, algo que, segundo eles, poderia ser atribuído à pressões exercidas pelo adversário petista. Nada confirmado.
Já o governador reeleito havia previsto inicialmente um investimento de R$26 milhões, depois solicitou que a estimativa passasse para R$ 33 mi, mas gastou os R$ 26 mi iniciais
O TSE ainda não divulgou a prestação de contas final de Geddel Vieira Lima (PMDB)
Senado
Para o Senado, apenas a informações de Walter Pinheiro (PT), eleito com mais de 3.6 milhões votos, gastou R$ 2.765 milhões. Líodice da Mata (PSB), também eleita, recebeu R$ 2,1 mi. O senador César Borges (PR) recebeu R$ 3.6 mi.
Na camapanha, aliados da senadora eleita socialista reclamaram que os petistas estavam privilegiando Pinheiro em detrimento à Lídice. No entanto, somente o comite de Wagner foi o maior doador da campanha da ex-prefeita.
José Ronaldo (DEM) arrecadou menos de R$ 500 mil e seu companheiro de chapa, José Carlos Aleluia ainda não teve as informações divulgadas.
Câmara Federal
Entre os que tentavam assento na Câmara Federal alguns dados impressionam. O candidato derrotado Popó (PRB), terminou a corrida em 43º tendo 60 mil votos, e colocou meio milhão de reais na campanha. Já o ex-secretário de Desenvolvimento Urbano do governo Wagner, Afonso injetou R$ 614 mil para ser eleito com a nona melhor votação entre os candidatos a deputado federal, foram 143 mil votos.
Alguns tucanos depositaram quantias significativas em suas candidaturas, o ex-prefeito de Salvador, Antonio Imbassahy, utilizou R$ 583 mil e foi eleito. Por outro lado, João Almeida levantou cerca de R$ 1.498 milhão para suprir suas despesas e acabou derrotado nas urnas.
Como esperado, ACM Neto (DEM) teve uma arrecadação significativa neste pelito. O deputado federal mais votado, 328 mil votos, recebeu pouco menos de R$ 3 milhões.
João Leão (PP) e Lúcio Vieira Lima (PMDB) não tiveram os dados divulgados ainda.
Assembleia Legislativa
No parlamento estadual o dinheiro também não foi problema, ao menos, para alguns. O presidente da Casa e deputado mais votado (139.794 votos), Marcelo Nilo (PDT) gastou pouco menos de R$ 1 milhão na campanha bem sucedida. O segundo colocado, Mário Negromonte Júnior (PP), com mais de 113 mil votos, teve despesas na ordem de R$ 978 mil.
O líder da bancada peemedebista na AL, Leur Lomanto Júnior, entrou como 31º mais votado, teve mais de 50 mil votos, ele gastou R$ 391 mil.
Maria Luiza Carneiro (PSC) já havia declarado na segunda parcial ter investido R$ 750 mil, os dados finais ainda não foram divulgados.
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