Novamente, artistas brasileiros tiveram problemas com shows no Japão e por causa do mesmo contratante. Segundo o colunista Léo Dias, do jornal O Dia, depois de briga com a dupla sertaneja Munhoz e Mariano, o empresário José Luiz da Silva, mais conhecido como Tyson, foi acusado pela banda Capital Inicial de calote.
O não pagamento dos valores combinados acarretou no cancelamento da turnê 'Japão 2017', que foi comunicado pelo grupo aos seus fãs. No comunicado oficial, os músicos pediram desculpas ao público que já havia comprado ingresso: "Pedimos desculpas ao nosso público, e lamentamos profundamente que isso tenha acontecido. Queríamos muito ter ido, e reforçamos que tudo foi tentado. Ainda temos a esperança de um dia tocar no Japão".
Comunicado
"O Capital Inicial informa a seus fãs, ao público em geral e aos veículos de comunicação, que infelizmente os shows agendados para o Japão nos dias 29 e 30 de Abril e 01 de Maio de 2017, nas cidades de Isesaki/Gunma, Hamamatsu Shi/Shizuoka-ken e Nagoya/Aichi-ken respectivamente, estão oficialmente cancelados por descumprimento contratual. Foram envidados todos os esforços possíveis para manutenção das datas, mas não tivemos sucesso. A "Tour Japão 2017" está cancelada. Pedimos desculpas ao nosso público, e lamentamos profundamente que isso tenha acontecido. Queríamos muito ter ido, e reforçamos que tudo foi tentado. Ainda temos a esperança de um dia tocar no Japão. Informações sobre a devolução dos ingressos poderá ser obtida com a Organização dos eventos."
Em um vídeo que circula pela internet, o empresário José Luiz da Silva, mais conhecido como Tyson e o mesmo que se envolveu no barraco com Munhoz e Mariano - explica a sua versão alegando que restava apenas um último pagamanto das 3 parcelas do contrato. "Fui torturado desde o início da semana pelo Helinho, empresário da banda. Ele citou o problema com o Munhoz e Mariano e ficaram apreensivos Foi então que começaram a pressão psicológica."
Tyson disse ainda que tentou fazer uma "corrente" pedindo ajuda para os lojistas locais numa tentativa de vender os ingressos restantes e completar o valor do contrato. Ainda segundo o empresário, o Capital Inicial recebeu cerca de 80 mil dólares e ele custeou os gastos com as passagens dos artistas no total de 54 mil dólares sendo 11 passagens na classe econômica e 5 na classe executiva.
"O que o público não entende hoje em dia é que eles vêm o artista dando aquele sorriso, aquela coisinha bonitinha na televisão, mas não sabe o que acontece nos bastidores. Os bastidores, na verdade, é cruel. Os artistas são todos f...já sofri muito com artistas aqui no Japão. Show é cancelado a toda hora, no mundo todo", concluiu Tyson.
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