"Se juntem a mim", diz Leo Kret após críticas de professores
Presidente da APLB desconhece polêmica |
Publicado em 12/08/2013, às 08h40 Terena Cardoso (Twitter: @terena_cardoso)
A ex-vereadora de Salvador, Leo Kret do Brasil, voltou a criar polêmicas em torno do clipe “Aula do Quadradinho”, fruto do trabalho como funkeira ao lado de quatro ‘novinhas’. Em recente entrevista para o apresentador Jotta Armany, a dançarina contou que recebeu duras críticas vindas da APLB-sindicato, que cuida dos interesses da categoria da rede pública estadual.
“Os professores pegaram pesado porque o clipe foi gravado em uma sala de aula, mas eu homenageei os professores. É melhor a gente homenagear os professores com a dança, com a alegria das novinhas, com o quadradinho, do que mostrando as novinhas brigando, faltando aula, saindo da sala e procurando confusão”, disse.
A ex-vereadora falou também que não entendeu o posicionamento do sindicato, quando acusa o trabalho da funkeira de incentivar a dança do quadradinho. “O que tem demais em dançar? Tem que ter um projeto que leve dança para as escolas porque a dança tira o jovem do mundo das drogas. Vou ensinar sim e se quiserem ganhar o amor dos alunos que se juntem a mim”, recomendou.
Ainda durante a entrevista, Leo Kret falou sobre o que muitos já desconfiavam: as dançarinas que a acompanham são menores de idade. “Elas não são crianças. São adolescentes, como são as meninas do Bonde das Maravilhas que abriram as portas e nós viemos. Sou responsável por todas elas, algumas são minhas sobrinhas e as outras têm mães e pais que concordam comigo e assinam termos de responsabilidade. É melhor estarem comigo mostrando talento do que estar na rua brigando ou faltando aula e trabalho. As minhas novinhas trabalham e estudam”, garantiu.
Já sobre as acusações da APLB-Sindicato o presidente da entidade, Rui Oliveira, disse desconhecer o posicionamento dito pela ex-vereadora e se limitou a falar que “cada um é responsável pelos seus atos e não cabe a mim julgar”.
A reportagem ligou esta manhã para Leo Kret a fim de saber de onde saiu o tal repúdio do sindicato, mas ela não atendeu as ligações.
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