Após confirmar a contratação de Claudinei Oliveira, o diretor de futebol do Vitória, Anderson Barros concedeu entrevista coletiva para falar sobre a chegada do técnico. Apesar da surpresa dos torcedores quanto ao nome, o dirigente garantiu que o mesmo já estava numa lista de possíveis substitutos de Ricardo Drubscky.
"Na saída de Ricardo (Drubscky), que aconteceu na segunda-feira retrasada, conversamos com a diretoria e apresentamos alguns nomes que seriam aqueles que entendíamos que poderiam conduzir nossa equipe. Já nesse momento, havia apresentado o nome do Claudinei. Havia a situação que não nos permitia trazer, assim como outros profissionais. Ele estava empregado. Selecionamos outros profissionais e fizemos alguns convites. Não adianta definir um nome sem saber se ele quer vir, como aconteceu com o Ricardo Gomes. Temos que saber se há a possibilidade. Depois desse momento, dessas consultas, discutimos novamente e reduzimos a relação. A discussão com o treinador engloba uma série de fatores, não só os econômicos. São variáveis que precisamos respeitar. Alguns profissionais tiveram dificuldades de se adequar a essa situação. No domingo o Claudinei saiu do Atlético (PR) e pudemos iniciar um processo de negociação, que foi encerrado nesta terça-feira", explicou.
Apesar da reprovação de grande parte da torcida, Barros defendeu e elogiou o novo comandante e afirmou que não está arriscando com a sua escolha. "O Claudinei é um profissional com formação nas categorias de base do Santos e com resultados expressivos. A transferência para o profissional foi no mesmo ano que conquistou a Copa São Paulo. Ele substituiu o Muricy (Ramalho) como treinador do Santos. Ele assumiu a equipe e conseguiu fazer um grande trabalho, deu sequência em outros clubes. No Atlético (PR), tive a oportunidade de acompanhar o trabalho dele de perto. Estive em Curitiba em 2014 (era diretor de futebol do Coritiba) e estive do lado dele no trabalho desenvolvido no Atlético (PR)".
o diretor do Leão ainda revelou que o técnico chegará com apenas um auxiliar, o que era desejado pela diretoria e foi empecilho nas negociações com outros técnicos, como Gilson Kleina, e que seu vínculo com o clube será de dois anos. "Ele trará um auxiliar. Vamos compor normalmente nosso processo com a comissão que temos aqui. Ele tem contrato até 31 de dezembro de 2016, até o fim do mandato (da atual diretoria)", concluiu.
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