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MGF chama Sidônio de mentiroso e sobra até para o PT

De acordo com ex-presidente, motivo de 'perseguição' é político  |  

Publicado em 14/03/2014, às 06h11      Alessandro Isabel (Twitter @alesandroisabel)

O ex-presidente do Bahia, Marcelo Guimarães Filho, voltou a ganhar destaque depois que o assessor especial da presidência do clube, Sidônio Palmeira, divulgou uma lista para os sócios, onde aponta gastos particulares atribuídos ao período em que MGF, como Marcelo é conhecido, estava à frente do Tricolor.

Em resposta às denúncias de pagamento de viagens, almoços para membros da imprensa esportiva e favorecimento a empresas ligadas a ele, MGF atribui as acusações a motivos políticos que tem em Sidônio Palmeira, empresário da agência de publicidade Leiaute e marqueteiro do PT, o posto de líder.

Segundo o ex-gestor, Sidônio tem que explicar os milhões que a agência recebe do Governo do Estado, para quem presta serviços, e para tanto recolhe 20% do valor. Ele alega em sua defesa que os constantes ataques que vem sofrendo não tem como foco principal o bem do clube e sim cunho político e particular e pede: “me esqueçam”.

Sobre a possibilidade de ser expulso do quadro de sócio do Bahia, ele diz não entender a solicitação da diretoria, já que em oportunidades passadas foi informado, pela mesma diretoria, que ele não fazia parte do quadro de sócios. Marcelo aponta atual gestão como atrapalhada e desorganizada.

Voltou a reafirmar que o presidente em exercício, Fernando Schmidt, é ventríloquo do Sidônio, figura que tem sido utilizada como porta-voz, e observa a direção Tricolor como uma extensão do governo, batizado por ele como secretaria estadual.

Ainda sobre Sidônio, a quem ele chama do mentiroso, MGF aponta idas e vindas nas palavras do publicitário. “Ele disse que tinha lista de jabá, e depois não tinha. Disse que iria sair do Bahia, depois disse que não vai sair. Disse inúmeras coisas que não cumpriu. Típica ação do PT. Não cumpre o que promete”, afirmou MGF nesta quinta-feira (13).

Já quando o assunto envolve a opção sexual do presidente Schmidt, que ele solicitou que assumisse a homossexualidade, Marcelinho disse que foi mal interpretado e que em seu convívio social existem vários homossexuais competentes.

As declarações renderam duras críticas de grupos ligados a defesa da causa gay. De acordo com Marcelo Cerqueira, presidente do Grupo Gay da Bahia (GGB), a bancada de oposição na Câmara de Salvador apresentará na próxima segunda-feira (17), uma moção de repúdio para MGF.

Marcelo disse que hoje está focado na campanha política. Ele é pré-candidato ao posto de deputado estadual pelo PHS. Por fim, garantiu que não vai ser mais candidato a presidência do Bahia nem deve apoiar postulantes na eleição do clube, em dezembro deste ano. A reportagem do Bocão News tentou, sem sucesso, manter contato com Sidônio Palmeira.


Publicada no dia 13 de março de 2014, às 11h56

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