Esporte
Publicado em 04/01/2024, às 17h00 - Atualizado às 17h15 Rafael Ribeiro / CBF Tácio Caldas
O Procurador-Geral da República (PGR), Paulo Gonet, e a Advocacia Geral da União (AGU), Jorge Messias, se manifestaram sobre a situação da Confederação Brasileira de Futebol (CBF). Eles foram provocados pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Gilmar Mendes, e defenderam a suspensão da decisão que afastou o baiano Ednaldo Rodrigues da entidade. Apesar disso, o posicionamento não tem efeito prático, mas pode contribuir com a decisão do ministro em uma ação do PCdoB que pede a suspensão do afastamento do presidente baiano.
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Ao acionar o STF, o partido entende que o movimento feito para tirar o baiano do cargo foi uma Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) da turma de desembargadores do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJRJ). Na ação, a legenda defende o cancelamento da suspensão de Ednaldo do cargo de presidente da CBF.
Além disso, a sigla faz uma citação onde demonstra o "perigo na demora configurado diante da comunicação de que os atos de gestão do interventor não serão reconhecidos pela FIFA e pela CONMEBOL, com possibilidade concreta de aplicação de sanções ao futebol brasileiro". O partido ainda destaca que há um "risco iminente de não inscrição da seleção brasileira de futebol no torneio pré-olímpico, cujo prazo se encerra na próxima sexta-feira (5)".
Isso quer dizer que, caso decida por seguir as manifestações da PGR e da AGU, mesmo em caráter liminar, Gilmar Mendes reconduzirá Ednaldo à presidência da entidade. Vale lembrar que, entre os dias oito e 10 de janeiro uma comitiva da FIFA irá até a sede da entidade para ter uma reunião com o interventor José Perdiz e o próprio presidente afastado, Ednaldo Rodrigues.
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