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Afundamento do solo em área de mina da Braskem aumenta; prefeitura quer novo acordo com petroquímica

A movimentação de terra no solo das Braskem saiu de 0,20 cm/h para 0,28 cm/h até esta quarta-feira (5)  |  Reprodução/UFAL

Publicado em 07/12/2023, às 10h20   Reprodução/UFAL   Pedro Moraes

A área da mina da Braskem, no bairro do Mutange, na cidade de Maceió (AL), voltou a apresentar aumento no afundamento do solo, nesta quarta-feira (5). Em resumo, a velocidade caiu de 0,20 cm/h para 0,28 cm/h. As informações são da Defesa Civil.

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De modo geral, desde a semana passada, o solo no local já cedeu 1,95 m. Com isso, a capital alagoana permanece em estado de alerta para o risco de colapso da mina, que pode acabar rompida abruptamente e garantir uma imensa cratera que afetaria também a lagoa Mundaú. 

Somente nas últimas 24 horas, o afundamento correspondeu a 6,7 cm. Em síntese, a variação entre aumento e desaceleração se apresenta de forma constante nos últimos dias, o que indica que a instabilidade no local ainda é grande. Por consequência, a Defesa Civil pediu para que as pessoas não passem pela área onde está localizada a mina.

Consequência

Devido à crescente, a prefeitura municipal garantiu, também nesta quarta, que enviou à Braskem um pedido para negociar um novo acordo de compensação. Anteriormente, a gestão acertou com a petroquímica um entendimento com indenização avaliada em R$ 1,7 bilhão há cinco meses.

 

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