BNews Nordeste
Publicado em 29/09/2022, às 11h48 - Atualizado às 11h50 Reprodução/Instagram/@joaomadison Redação BNews
Há pouco mais de uma semana, no dia 20 de setembro, a Polícia Federal (PF) apreendeu aproximadamente R$ 360 mil, compreendidos em notas de R$50 e R$100. A grande quantidade estava guardada em uma mochila e nos compartimentos do interior de um veículo. O carro estava sendo conduzido por parte de um homem na zona leste da capital Teresina (PI).
No ato, a PF perseguiu o motorista do veículo em que estavam escondidas as cédulas, espalhadas em uma mochila na cor vermelha, um saco branco, além de um depósito debaixo do banco traseiro. Após o motorista do carro se negar a prestar depoimento, uma série de rumores foi iniciada.
Segundo a revista ‘Veja’, o condutor do veículo responde pelo nome de Wellington do Nascimento Mesquita. Ele possui um salário de R$ 3.600 mensais, no papel de servidor da Assembleia Legislativa do Piauí, que é gerida pelo deputado estadual Themístocles Filho (MDB), candidato a vice-governador do estado na chapa do petista Rafael Fonteles.
A picape, por sua vez, pertence a uma locadora, e o carro havia sido alugado junto à empresa JDN Empreendimentos Urbanos, detentora de contratos milionários com vários órgãos públicos do governo do Piauí, administrado por Wellington Dias (PT).
Ainda segundo a publicação, o dono da empresa, Jackson Nogueira, tem relação próxima ao deputado estadual João Madison (MDB), o qual disputa a reeleição e tem aliação com Themístocles, candidato a vice-governador. A principal suposição é a possibilidade do dinheiro ter sido usado para comprar votos.
“É só a Polícia Federal me chamar para depor que eu vou, mostro todo o meu gabinete, não tenho a esconder nada”, relatou o deputado João Madison, que relatou à revista 'Veja', desconhecer o funcionário da Assembleia, Wellington Mesquita.
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