Polícia
Publicado em 17/08/2018, às 12h55 Vagner Souza/BNews Diego Vieira
A quadrilha suspeita de arrombar uma joalheria no Shopping Barra, em Salvador, no dia 7 de agosto, ficou dez dias hospedada em um hotel no bairro de Itapuã, antes de cometer o crime. De acordo com diretor do Departamento de Crimes Contra o Patrimônio (DCCP), delegado Élvio Brandão, eles utilizaram esse período para rondar algumas lojas do mesmo segmento em outros shoppings da capital baiana.
Na manhã desta sexta-feira (17), foram apresentados dois integrantes da quadrilha que foram presos na quarta (15), em São Paulo, onde moravam: os irmãos colombianos Paco Gustavo Ortiz Aguirre e Jefferson Ortiz Gonzales. Além deles, a polícia também prendeu a peruana Claúdia Patrícia Barona Pajar, que continua custodiada na capital paulista.
Os também colombianos Yady Paola Ibanez Moreno e Jhon Andres Gonzalez, integrantes da mesma quadrilha, estão foragidos e seguem sendo procurados.
Ainda segundo o delegado, a quadrilha é especializada em arrombamentos de joalherias, já que praticou o mesmo crime em outros estados brasileiros. "Eles agem de forma organizada, prova disso é que já roubaram joalherias na Paraíba, Rio Grande do Norte e no Amazonas", explicou. A ação no Shopping Barra foi registrada por câmeras de segurança do empreendimento.
Todos os envolvidos já respondem por furto qualificado e associação criminosa, em São Paulo. Além disso, Paco também tem passagem por sequestro, furto e roubo, praticados na Colômbia. O delegado ainda informou que o marido de Cláudia cumpre pena, na Tailândia, também por arrombamentos.
Com o trio, a polícia encontrou parte das joias roubadas em Salvador, coletes à prova de balas, ferramentas, gravadores e dinheiro.
Ainda de acordo com o diretor do DCCP, o grupo vai permanecer a disposição da Justiça baiana e será realizado um contato com a Polícia Federal para uma possível extradição dos criminosos. Eles podem responder por furto qualificado e evasão de divisas.