Polícia

Morte de produtor em Alagoinhas gera comoção e revolta nas redes sociais

Tenente da PM está preso no Batalhão de Choque, em Lauro de Freitas  |  

Publicado em 13/04/2014, às 19h04      Redação Bocão News (Twitter: @bocaonews)

A morte do promotor de eventos Hebert Menezes de Amorim Neto, de 33 anos, assassinado à queima roupa pelo tenente da Polícia Militar da Bahia Marcelo Andrade, de 29 anos, na madrugada deste sábado (12) em um shopping de Alagoinhas causou comoção e revolta na cidade do nordeste baiano.
 
 
Desde a noite do crime, moradores de Alagoinhas têm utilizado às redes sociais para prestar solidariedade aos familiares da vítima, bastante conhecida na cidade, e cobrar punição exemplar da PM e condenação junto à Justiça.

 

 
Hebert foi morto com cinco tiros que atingiram o rosto, peito e pernas. De acordo com a  irmã do promotor de eventos, Manoela Amorim, de 30 anos, em entrevista ao Correio, ele bebia com amigos em um restaurante do shopping quando o tenente se aproximou do grupo e pegou um prato de comida sem permissão.
 
"O policial pegou a comida e meu irmão reclamou por que ele estava fazendo isso. Na mesma hora, o PM pegou o revólver e disparou contra ele", contou. Hebert morreu na hora e outras três pessoas também foram baleadas, inclusive o PM, que baleou a própria perna.
 
O tenente, que está preso no Batalhão de Choque da PM, em Lauro de Freitas, na Região Metropolitana de Salvador (RMS), deverá ser indiciado por homicídio qualificado e tentativa de homicídio. Em depoimento, o policial alegou que tentou se defender de três homens armados, versão não confirmada pelas testemunhas presentes no local.
 
 
Em nota, a corporação informou que o tenente estava de folga no momento do crime. “A PM, simultaneamente às investigações que serão desenvolvidas pela Polícia Civil, instaurará um inquérito para apurar o fato”, afirmou.

Nota originalmente postada às 10h do dia 13

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