Polícia
Publicado em 25/10/2022, às 13h37 SEAP/Divulgação Osvaldo Barreto
Após áudios da detenta Maqueila Bastos serem divulgados e advogados divulgarem que ela tem tentado aplicar golpes do "PIX" em criminalistas, a Secretaria de Administração Penitenciária e Ressocialização (SEAP) realizou uma operação dentro do presídio feminino de Salvador para buscar celulares e outros objetos ilícitos, nesta terça-feira (25). A informação foi revelada pelo policial penal Marcelo Ponto em entrevista ao Balanço Geral.
"A SEAP tem feito um trabalho muito primoroso no que tange ao recolhimento e impedir ilícitos no sistema prisional. Nós fazemos nosso máximo, hoje fizemos uma operação com muito sucesso, com ordem educação e respeitando as custodiadas. Nós temos muito que melhorar. O que foi encontrado ou deixou de ser encontrado não tem que ser dito por questão de estratégia", disse o policial.
Marcelo Pontes também contestou a atuação dos advogados e o encontro privado entre clientes e os profissionais. "A ordem dos advogados da Bahia tem entrada franca dentro do sistema prisional, nós temos um parlatório e o advogado pode falar com seu cliente. O que um operador da lei tá recebendo whatsapp de uma pessoa como Maqueila? O Estado está fazendo sua parte, a secretaria não tem como fiscalizar.
OAB contesta
O advogado Marcos Rodrigues, que foi um dos alvos dos áudios de Maqueila Bastos, contestou em nome da OAB as indagações do policial penal.
"A pergunta é totalmente indelicada a Ordem, apenas as vítimas foram modificadas. Não pode um representante da SEAP colocar a culpa na Ordem dos Advogados do Brasil. Querer colocar a culpa na OAB, onde a responsabilidade objetiva é do Estado, é um absurdo. Eu trago essa notícia para salvaguardar os advogados, mas é inadmissível que aja uma falta de estrutura estatal mínima", afirmou.
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