Polícia

Suspeito de liderar esquema do PCC ostenta armas e faz ameaças nas redes sociais

Esquema que o suposto líder no PCC atua é ligado a fraudes e licitações  |  Reprodução/Vídeo

Publicado em 27/04/2024, às 12h24   Reprodução/Vídeo   Pedro Moraes

Alvo do Ministério Público de São Paulo (MP-SP), o empresário Vagner Borges Dias tem um histórico de ostentação nas redes sociais. Ele é alvo por participar de esquema de fraudes a licitações que favorecia empresas ligadas à facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC). A rotina do suspeito era marcada por exibição de armas e ameaças em vídeos, áudios e mensagens aos rivais.

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Chamado de ‘Latrell Brito’, nome artístico usado na carreira de cantor de pagode, ele é proprietário de empresas que forjavam concorrência entre si e pagavam propina a agentes públicos para faturar contratos em mais de uma dezena de municípios do estado. O esquema faturou R$ 200 milhões somente nos últimos anos, segundo o Ministério Público. 

Desde o dia 16 deste mês, o empresário está foragido. Por meio de um vídeo, ele expôs três armas e munições guardadas em seu cofre. O empresário sugeriu ao interlocutor utilizar seus “brinquedinhos” para “resolver uma pendenga”.

“Vou resolver, Dé. Você quer que eu resolva com a carteira vermelha ou você quer que resolva com esses dois brinquedos, aqui. Dois, não, né. Tem mais um aqui, mais um, três, três brinquedinhos. Você quer a carteira vermelha ou esses brinquedos aqui?”, mencionou.

Com registro de CAC (Colecionador, Atirador e Caçador), o indivíduo descumpria as regras impostas à categoria. Cerca de 17 pessoas já foram denunciadas à Justiça devido ao envolvimento com o esquema criminoso investigado pelo MP-SP.  


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