Faltou maturidade do governador, diz Capitão Tadeu sobre LOB da PM
Lei se encontra em poder de Jaques Wagner, que deve sancionar ou vetar a proposta |
Publicado em 24/11/2014, às 09h35 Aparecido Silva (Twitter: @CydoSylva)
Apesar de ter sido aprovada na Assembleia Legislativa da Bahia e já encaminhada ao governador Jaques Wagner (PT) para análise, a Lei de Organização Básica da Polícia Militar ainda continua rendendo discussão. A proposta foi de autoria do Poder Executivo baiano e possuía pontos que os policiais militares discordavam, como a transferência do poder disciplinar do governador para o secretário de segurança.
Nessa segunda-feira (24), o ex-deputado Capitão Tadeu afirmou que Wagner foi infeliz ao propor a mudança na estrutura militar da Bahia. “Faltou maturidade do governador no aspecto de visão gerencial sobre a Polícia Militar. O comandante é subordinado ao governador e o governador é o comandante supremo da PM”, afirmou Tadeu em entrevista ao programa Acorda Pra Vida, da rádio Tudo FM.
O ex-parlamentar reforçou sua tese de que caso a punição passasse das mãos do comandante para o secretário, com aval do governador, diminuiria a autoridade do comandante imediato do militar. “Foi uma medida desnecessária e insensata. Isso criou um mal estar terrível dentro da Polícia Militar por conta da insensatez do governador”, criticou.
Sem mandato e sem plano político para 2015, Capitão Tadeu, agora promovido a major, rebateu enfaticamente a possibilidade de participar do governo Rui Costa (PT). “Se fosse convidado, eu não aceitaria. Na atual conjuntura eu não aceitaria”, respondeu ao ser questionado sobre a Secretaria de Segurança Pública.
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