MPF encaminha ao STF pedido para investigar ligação de Argôlo com Yousseff

O Ministério Público Federal (MPF) enviou ao Supremo Tribunal Federal (STF) nesta quarta-feira (3) dois inquéritos para investigar o deputado federal Luiz Argôlo (SD-BA).

O parlamentar baiano, que não conseguiu se reeleger mas está na 4ª suplência, é suspeito de envolvimento com o doleiro Alberto Youssef, operador de um esquema de lavagem de dinheiro e de desvio de recursos da Petrobras revelados pela operação Lava Jato, da Polícia Federal (PF).

De acordo com informações do jornal Folha de S. Paulo, os inquéritos foram distribuídos automaticamente para o ministro Teori Zavascki, que é o responsável pelos processos relativos à Lava Jato no STF. Caberá a Zavascki decidir sobre a continuidade das investigações.

Conforme o sistema que divulga a tramitação de ações no STF, consta como assunto para o caso "crimes de 'lavagem' ou ocultação de bens, direitos ou valores", crimes contra a Lei de Licitações e peculato (desvio de dinheiro público).

Além do inquérito no STF, Argôlo responde a processo por quebra de decoro parlamentar na Câmara, mas dificilmente seu caso será analisado antes do recesso parlamentar.

O deputado é acusado de receber dinheiro e favores de Youssef.

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