Aleluia diz que "mão forte do Estado" não foi sentida no carnaval

Barreiras funcionaram no revéillon de 2014

O aumento de 600% nos casos de violência nos circuitos do carnaval de Salvador, principalmente com uso de armas de fogo e armas brancas, foi devido à retirada das chamadas “barreiras de segurança” na opinião do presidente do Democratas na Bahia, o deputado federal José Carlos Aleluia.

Para o oposicionista, a "mão forte do Estado", comandado pelo governador Rui Costa (PT), não foi sentida na festa momesca deste ano.

“Duas pessoas foram assassinadas e 21 foram baleadas durante a festa. Isso poderia ter sido evitado com o uso das barreiras de segurança”, avaliou o demista.

Para o parlamentar baiano, o governo do Estado deve dar condições para a polícia trabalhar com ações preventivas, o que daria resultados considerados mais eficazes.

“O carnaval de Salvador é a maior festa popular do mundo e a folia deste ano foi ainda melhor com as inovações adotadas pela prefeitura. Pena que o governo estadual não tenha sido tão eficiente naquilo que é de sua responsabilidade: a segurança pública”, lamentou.

O dirigente estadual afirmou ainda que recentemente defendeu a ação policial na manutenção da ordem, “quando as linhas auxiliares do PT tentaram desmoralizá-la”.

“Agora não poderia ficar omisso, quando o governador, no primeiro grande desafio de sua gestão, o carnaval, deixa a segurança desamparada, sem a estrutura necessária para garantir a paz”, criticou.

Em coletiva para apresentar o balança do carnaval, nesta quarta-feira (18), o prefeito ACM Neto (DEM) também apontou a ausência das barreiras, que contavam com detectores de metais, como principal fator para o crescimento dos casos de violência dentro dos circuitos. 

Já o governador Rui Costa informou, também em coletiva de apresentação do balanço da festa nesta quarta, que ampliará a quantidade de equipamentos de detecção de metais para o carnaval de 2016.

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