Política

Diante de crise, Wagner defende governo Dilma: ‘ainda é muito cedo’

Publicado em 24/04/2015, às 07h03      Redação Bocão News (@bocaonews)

O ministro da Defesa e ex-governador da Bahia, Jaques Wagner, defendeu as medidas do governo Dilma Rousseff durante entrevista à Globo News, na noite dessa quinta-feira (23). Apesar da crise política e econômica que o país enfrenta, o petista rebateu críticas de que a presidente não estaria cumprindo o que foi prometido durante a campanha eleitoral do ano passado. “Ela foi eleita para quatro anos, estamos com quatro meses. É muito cedo para dizer que ela não está cumprindo o que falou. Quando Lula entrou em 2003, ficamos dois anos sem liberdade para aumento real do salário mínimo até pegar o roteiro de crescimento. Então, eu acho precipitado fazer uma condenação”, argumentou o ministro.

Outro ponto abordado por Wagner foi a reforma política, para a qual apontou quatro pilares básicos: “Fim da coligação, redução do custo de campanha, limitação da contribuição privada e fim do comércio de tempo de televisão. Com isso, em quatro ou oito anos, teremos um leque razoável de partidos políticos”.

Jaques Wagner também aproveitou a ocasião para defender os cortes e ajustes fiscais feitos pela equipe econômica do governo federal. “Uma coisa é o ajuste, a necessidade reduzir gastos, seja de custeio, seja de investimentos. Outra coisa é na área social, que as pessoas acham que é tirar direito, mas é ajustar direito. O seguro desemprego, por exemplo, foi criado em uma época que a taxa de desemprego era elevadíssima. Hoje, temos um país bastante desenvolvido”, justificou.

Um tema em discussão no Congresso Nacional, que trata do projeto de lei para regulamentar a terceirização de mão de obra, foi abordado pelo ex-governador da Bahia. “Terceirização é bem vista quando ela traz produtividade, com alguém especializado e que vai melhorar o desempenho de determinada empresa”, apontou.

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