Política

Rebu do Acarajé: presidente ABAM aparece na Câmara e critica Paulinho da Força

Publicado em 29/02/2016, às 22h34   Vagner Souza / Bocão News   Victor Pinto (Twitter: @victordojornal)

A expectativa de mobilização do movimento de matriz africana e das baianas na noite desta segunda-feira (29), quando o deputado federal Paulinho da Força (SD) recebeu o título de cidadão soteropolitano foi frustrada. Poucos representantes estiveram para protestar contra a atitude do parlamentar que distribuiu acarajés em Brasília, em sinal de critica ao petismo, usando como referência da Operação Acarajé da Polícia Federal.

Mas destes poucos, a presidente da Associação das Baianas de Acarajé e Mingau da Bahia, Rita Santos, desceu o sarrafo nos políticos. “Eu vim aqui para demonstrar minha revolta a essa atitude de colocar o nome de acarajé na operação da polícia federal. E esse deputado ainda distribuiu acarajés em Brasília. Isso é um desrespeito com a nossa cultura e nossa cidade”, disse.

“Errado também foram esses corruptos daqui do estado que utilizaram o nome do Acarajé para vincular a roubo, a coisa ruim”, completou.

Rita ainda foi tirar satisfação com três baianas que estavam na frente da Câmara para recepcionar os integrantes do Solidariedade. “Elas me disseram que foram pegas de surpresa e não sabiam. Se fossem da associação eu ia investigar”, contou.

OUTRO LADO – Sobre o assunto, Paulinho da Força foi direto. “Não fui eu quem começou com isso. “Não fui eu quem inventou o acarajé não, foi o Lula, o PT e a Dilma. Eu só distribui lá. Quem inventou esse nome do propina foi o PT. Sobre a manifestação, acho natural”, disse.

Indagado sobre o caso, prefeito ACM Neto (DEM) também desaprovou colocar o nome de Acarajé na operação da Polícia Federal. “Poderiam ter escolhido outro nome dentro do vocabulário”, comentou. 

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