Política
Publicado em 14/06/2018, às 19h57 Reprodução Redação BNews
Após a Polícia Federal (PF) ressaltar o envolvimento do presidente Michel Temer na tentativa de compra de silêncio do ex-presidente da Câmara Eduardo Cunha e do operador Lúcio Funaro, o palácio do Planalto enviou nota à imprensa, nesta quinta-feira (14), afirmando que a insinuação é mentirosa e que "isso jamais aconteceu".
"A gravação do diálogo com Joesley Batista foi deturpada para alcançar objetivo político. A verdade é que, na conversa grampeada, quando o empresário diz que mantinha boa relação com o deputado, o presidente o incentiva a não alterar esse quadro", afirma a nota.
O Palácio negou, também, que houve obstrução à Justiça. "O presidente não tinha nomes, e nem sequer sabia que o procurador Marcelo Müller estava trabalhando para a J&F da família Batista".
Apesar da PF afirmar que foram encontrados “indícios suficientes de materialidade e autoria” atribuíveis a Temer, o Palácio alega que não existe provas e que os investigadores tiraram do contexto os diálogos para incriminar o presidente.