Política
Publicado em 07/08/2018, às 20h53 Reprodução Henrique Brinco
O secretário de Educação, Bruno Barral, pediu "serenidade" nas tratativas entre a Prefeitura e os integrantes do Sindicato dos Professores de Salvador (APLB-Sindicato). Na manhã desta terça-feira (7), oficiais da Guarda Municipal entraram em confronto com os grevistas e armas foram apontadas em direção aos trabalhadores - que também foram atingidos por spray de pimenta e gás lacrimogêneo.
"As tratativas da Secretaria de Educação continuam abertas com a categoria para encerrar esse impasse com os professores. É tudo o que a gente quer nesse momento", diz Barral em entrevista ao BNews. Ele voltou a acusar o movimento grevista de partidarismo e ressaltou que o Governo do Estado também não concedeu aumentos.
Indagado pelo BNews, Barral afirmou que "em hipótese alguma haverá radicalismo por parte do município". "Nós temos que manter a serenidade nessa situação. As conversas que a categoria quiser resolver, nós estaremos aqui para resolver. O Executivo em nenhum momento se negou ao diálogo", assegura.
Os docentes, inicialmente, pediam reajuste salarial de 12,41%. Após algumas rodadas de negociações, desceram a proposta para 6,5%. Em contrapartida, a Secretaria Municipal de Educação manteve a proposta de 2,5% - que não é aceito pela categoria. Os professores também pedem 10% no auxílio-alimentação e eleição do diretor escolar - em vez de indicação da secretaria.