Pedro Alexandre pode ficar isento de pagar aporte em consórcio da Policlínica após rompimento de barragem

O município de Pedro Alexandre, interior do estado, onde sofre desde quinta-feira (11) em decorrência do rompimento de uma barragem no povoado de Quati, pode ganhar isenção no pagamento do aporte para o Consórcio de prefeituras da Policlínica Regional de Paulo Afonso, inaugurada nesta sexta-feira (12).

Segundo o presidente do grupo, o prefeito de Santa Brígida, Carlos Clériston, conhecido como Gordo de Raimundo, existe essa possibilidade, por causa da atual situação do município. "Nós podemos discutir isso na assembleia com os prefeitos, se tiver realmente dificuldade de aportar o recurso. A gente pode, acredito que todos os prefeitos serão solidários", disse, durante a inauguração da Policlínica.

A nova Policlínica, que começa a operar segunda-feira (15),  foi construída pelo governo estadual, com investimento de R$ 22 milhões - incluindo aquisição de equipamentos - e será gerida em modelo de Consórcio Interfederativo de Saúde, composto pelas prefeituras de Paulo Afonso, Abaré, Chorrochó, Glória, Jeremoabo, Macururé, Pedro Alexandre, Rodelas e Santa Brígida.

Nesse formato, os municípios cobrem 60% dos custos de operação, sendo que o valor é dividido proporcionalmente ao número de habitantes de cada um deles, e o Estado fica responsável pelos 40% restantes.

Gordo de Raimundo explicou, ainda, que as reunições com os prefeitos do consórcio acontecem obrigatoriamente de forma trimestral. Porém, o governador do estado, Rui Costa (PT), sugeriu que os encontros aconteçam mensalmente. "Não é fácil, porque cada um tem uma agenda diferente. Vamos tentar fazer isso, mas, obrigatoriamente, a cada três meses, temos que fazer uma prestação de contas, discutir todos os assuntos que estão acontecendo na Policlínica", concluiu.

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