Política
Publicado em 17/06/2021, às 20h29 Marcelo Camargo/Agência Brasil Redação BNews
A Advocacia-Geral da União (AGU) solicitou, nesta quinta-feira (17), que o Supremo Tribunal Federal (STF) não aceite a queixa-crime movida por um advogado para que o presidente Jair Bolsonaro seja investigado pelo crime de peculato. A acusação é por causa dos cheques depositados por Fabrício Queiroz na conta da primeira-dama, Michelle Bolsonaro, no valor de R$ 89.000.
Os depósitos foram feitos por Queiroz, que é ex-assessor e ex-motorista de Flávio Bolsonaro, filho do presidente, e também pela sua esposa, Márcia Aguiar, entre os anos de 2011 e 2016.
A solicitação foi enviada ao ministro Marco Aurélio Mello, relator da ação na Corte. Como argumento, a AGU afirma que a Procuradoria-Geral da República, que tem o dever de dar o parecer sobre os indícios para abrir uma investigação, já havia se manifestado pelo arquivamento da queixa-crime, que foi movida pelo advogado Ricardo Bretanha Schmidt.