O deputado estadual Carlos Geilson (PTN) não perdeu a chance de criticar os sindicatos de servidores estaduais da Bahia após o fim das polêmicas que culminaram com um acordo entre os trabalhadores e o Governo do Estado. Para evitar a greve, um acerto foi feito mas, no fim das contas, o denominador comum prejudicou mesmo foi os servidores e toda a pressão para haver aumento do reajuste caiu por terra.
O acordo definiu que haverá um reajuste retroativo a 1º de janeiro de 2% e, em 1º de julho, 3,84% em um novo aumento, totalizando 5,84%, o exato índice oficial da inflação de 2012, medido pelo IPCA. No entendimento do parlamentar, fracionar o aumento fará apenas com que os trabalhadores tenham novas perdas e, por isto, aceitaram ser “pelegos” da própria causa.
“O que vemos é que na Bahia se instalou um verdadeiro peleguismo. É inconcebível acreditar que representantes de categorias de servidores sentem em uma mesa de negociação e possam concordar com uma proposta que prevê um reajuste, nos seis primeiros meses do ano, menor do que a oferecido inicialmente”, afirmou. Geílson lembrou que o acordo final foi criticado pelo Auditores Fiscais do Estado da Bahia e que o governo tinha dinheiro para dar um reajuste maior.
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