Azarão da corrida da oposição no que diz respeito à indicação do nome do bloco para concorrer ao Governo do Estado ano que vem, o ex-prefeito de Mata de São João, João Gualberto (PMDB) é o pré-candidato tucano ao cargo ano que vem. Ele, porém, sabe que está em desvantagem em relação a outros caciques contrários a Wagner. Em ordem de viabilizar sua ambição, Gualberto enxerga à frente e vê fatos que podem ajuda-lo no futuro próximo a desbancar nomes como Geddel Vieira Lima (PMDB) e Paulo Souto (DEM).
Para ele, as manifestações e protestos que pipocam no Brasil desde o mês passado são uma boa notícia para os opositores, uma vez que a maioria delas é endereçados aos governos atuais, os quais não têm participação do bloco. Isto demonstra, para ele, que a população não está contente com os rumos da política e o reflexo social do modelo proposto pelo PT nos últimos anos.
Uma vez que os movimentos valorizam quem está na oposição e pode trazer novas ideias, Gualberto analisa que seu nome é uma boa alternativa porque passa ao largo de experiências já fracassadas na Bahia do passado. Segundo ele, trata-se de um político relativamente novo na prática (apenas 9 anos), enquanto outros têm décadas a fio de militância e já tiveram sua vez. Por conta disto, trata-se de uma “vantagem” ser uma personalidade ainda em construção no estado.
“Eu entrei sem fazer política rasteira. Minha experiência era apenas de um empresário bem-sucedido, mas que percebeu que poderia fazer muito mais na vida pública”, disse à tribuna da Bahia. Segundo ele, seu governo deixou marcas importantes em Mata de São João e não faz parte do seu estilo construir alianças apenas em troca de apoio e governabilidade.
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