O fenômeno de cinco filiações de deputados e vários nomes de peso da política e fora dela que se filiarem nesta semana aos partidos de oposição não tira o sono da base do governo de acordo com o deputado estadual Álvaro Gomes (PCdoB). O parlamentar avalia que por mais que os adversários engrossem suas fileiras, o governo não sente falta de uma filiação em massa como a que ocorreu com DEM, PROS e outros porque já tem grande maioria política.
“O governo tem aproximadamente 46 deputados (na base da Assembleia Legislativa). Mais do que isso, se forem 63 deputados, é unanimidade”, avalia o comunista. Gomes acredita que a base permanece solidificada e que, politicamente, o grande objetivo do grupo neste momento é divulgar os grandes feitos do projeto do governo Wagner para que a população saiba escolher a continuidade do atual governo.
A noção de desenvolvimento do deputado é a de promover o crescimento e enriquecimento do estado, mas distribuir a riqueza. Ele analisa que o governo Wagner foi o que melhor fez este trabalho na história da política baiana e que gestões anteriores desejaram não proceder desta maneira. “O país mais rico do mundo, os EUA, com PIB de US% 15 trilhões, tem aproximadamente 46 milhões de pessoas vivendo abaixo da linha da pobreza. Então nós temos o desenvolvimento, a melhoria das condições de vida da população.”
Por sua vez, a ex-vereadora Olívia Santana disse não temer o fenômeno das filiações porque, na sua avaliação, trata-de se reforços circunstanciais e oportunistas devido à limitação das regras da Justiça Eleitoral. Especificamente, citou os partidos PROS e Solidariedade - embora não tenha dito os nomes - e disse que a atração desenfreada de políticos a estas siglas é um "engodo". "Nós estamos no rumo certo e o rumo certo é esse. Não podemos cair no canto da sereia e temos de ir às ruas dizer isso."
Publicada no dia 06 de outubro de 2013, às13h47
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