A provável candidata à Presidência da República pelo PSB, Marina Silva, disse nesta quarta-feira (20) que vai manter a postura em relação aos acordos regionais feitos por Eduardo Campos e não subirá nos palanques como os de São Paulo, Paraná e Santa Catarina. A ex-senadora foi contrária a várias alianças locais e comunicou ao partido que vai manter sua posição.
De acordo com o governador do Espírito Santo, Renato Casagrande (PSB), que participou da reunião, Marina "não vai aonde já não iria". "Não há desconforto, tudo o que foi combinado com Eduardo será mantido", declarou Casagrande, em entrevista ao jornal Folha de S. Paulo.
O PSB vai escalar o deputado Beto Albuquerque (RS), que deve ser o vice na chapa socialista, para estar ao lado dos aliados nos estados em que a futura presidenciável se recusa a fazer campanha. Ainda segundo o diário paulista, integrantes do partido que estavam no encontro hoje, como o presidente nacional Roberto Amaral, o secretário-geral, Carlos Siqueira, o governador de Pernambuco, João Lyra Neto, o prefeito de Recife, Geraldo Julio, e o próprio Albuquerque saíram por volta das 16h30 de hoje da Fundação João Mangabeira com destino à sede da sigla em Brasília.
O PSB superou as divergências internas e selou acordo para lançar Marina Silva à Presidência da República no lugar de Eduardo Campos. Ela concordou com a inversão da chapa e deverá ser anunciada oficialmente ainda nesta quarta. Roberto Amaral prometeu a Marina que ela não precisará permanecer na legenda caso seja eleita.
Publicada no dia 20 de agosto de 2014, às 18h19
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