Política

Ex-deputado indica funcionários para empresa atuante na prisão de Mossoró; saiba detalhes

Ex-deputado é empresário e policial civil aposentado  |  Divulgação Depen

Publicado em 22/02/2024, às 12h16   Divulgação Depen   Redação

Carlos Tabanez (MDB), empresário e ex-policial civil aposentado está envolvido em um suposto escândalo que o liga a R7 Facilities. Tabanez é suspeito de exercer influência sobre a R7, muito embora ambas as partes neguem essa relação. Essa empresa foi contratada para realizar obras de manutenção em presídios federais, como o de Mossoró, por exemplo. Tabanez foi suplente na Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF).

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Vale lembrar que Carlos Tabanez é defensor do bolsonarismo e da liberação de armas de fogo. O empresário declarou possuir um patrimônio considerável, incluindo uma coleção extensa de armamentos. Apesar das conexões de Tabanez com a R7 Facilities, a empresa é registrada em nome de outra pessoa.

Neste caso a R7 está registrada em nome de um técnico de contabilidade, Gildenilson Torres, que seria um "laranja" em toda a situação. De acordo com especialistas ouvidos pelo Estadão, a contratação de uma empresa em nome de laranja pode configurar crime de falsidade ideológica.

Ainda de acordo com o Estadão, a empresa enviou uma nota por meio do seu advogado Alair Ferraz para falardas formas de contratação de funcionários. Negando, de certa forma, que o policial civil aposentado participe da seleção de funcionários na companhia.

O processo de seleção dos funcionários se dá por diversas formas, seja por recrutamento digital, cadastramento em agências governamentais, entrega de currículo na empresa e até mesmo por indicação. Posterior ao cadastramento no banco de talentos os recrutadores da empresa fazem a seleção com base em critérios técnicos de praxe da área de recursos humanos. Esse procedimento não tem inferência de qualquer pessoa oportunidade do propenso colaborador dar o seu melhor para ser selecionado à vaga”, diz a nota.

Apesar disso, a R7 Facilities se recusa a comentar sobre a fuga dos presos na Presídio de Segurança Máxima de Mossoró, no Rio Grande do Norte (RN). De igual forma, não especificou como ocorre sua atuação no RN e se irá ou não colaborar com as investigações.

Ligação com Lula

Essa empresa também atua na penitenciária de Brasília (BSB). Trata-se da Penintenciária Federal de Brasília (DF). Esse vínculo foi acordado por meio de um contrato assinado no governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT). A oferta inclui mão de obra técnica e administrativa, para execução de serviços dentro da penitenciária BSB.

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