Política

Milton Ribeiro: Maioria de CPI do MEC é alvo de disputa entre Governo Bolsonaro e oposição

Presidente do Senado só pretender tomar decisão sobre a CPI do MEC na próxima semana  |  Foto: Fábio Rodrigues Pozzebom / Agência Brasil

Publicado em 30/06/2022, às 07h45   Foto: Fábio Rodrigues Pozzebom / Agência Brasil   Redação BNews

Conseguir as assinaturas mínimas não foi suficiente para oposição ao governo Jair Bolsonaro para fazer a CPI do MEC andar. Agora, o grupo tem o desafio de conseguir maioria para conseguir investigar as suspeitas de corrupção no Ministério, atribuídas ao ex-ministro Milton Ribeiro.

Um acordo costurado ontem entre MDB, PSDB, Podemos, PSD e PT definiu oito dos titulares da CPI. O funcionamento da comissão, porém, ainda depende do aval do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), que só pretende tomar uma decisão na semana que vem.

🚨 CORRUPÇÃO NO GOVERNO BOLSONARO!🚨

Diante das últimas notícias, a #CPIdoMEC se faz cada vez mais necessária. Além disso, iremos ofertar denúncia ao STF contra o Presidente por obstrução à justiça e violação do sigilo profissional! pic.twitter.com/TAshcxK8Fp

— Randolfe Rodrigues (@randolfeap) June 24, 2022

 

Cinco desses nomes são antagônicos ao governo, um se diz independente e outros dois são governistas. As três vagas remanescentes cabem a partidos compostos, em sua maioria, por governistas: PP, União Brasil e PL. 

Na prática, o cenário mais provável é de um empate com cinco senadores para cada lado, com a possibilidade de Kajuru (Podemos) ser uma espécie de “fiel da balança” da CPI.

Ter a maioria no grupo é considerado fundamental para que a investigação possa avançar, no caso da oposição, ou até para travar o trabalho do colegiado. 

 

Isso porque todos requerimentos, da convocação de testemunhas a quebras de sigilo, por exemplo, precisam ser aprovado em votação. Sem isso, a CPI pode ficar esvaziada.

Siga o TikTok do BNews e fique por dentro das novidades.

Classificação Indicativa: Livre


Tags política mec cpi randolfe Milton Ribeiro CPI do MEC

Leia também


Acusado de assédio na Caixa queria ser candidato a vice de Bolsonaro


Otto Alencar revela porque não assinou a CPI do MEC