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"Muitos parlamentares direta ou indiretamente têm relação com as milícias", diz deputada; confira

A deputada federal Sâmia Bomfim (PSOL/SP) disse que muitos parlamentares têm direta ou indiretamente ligação com milícias  |  Elaine Menke/Câmara dos Deputados

Publicado em 10/04/2024, às 22h36   Elaine Menke/Câmara dos Deputados   Davi Lemos

A deputada federal Sâmia Bomfim (PSOL/SP), durante reunião da Comissão de Constituição de Justiça (CCJ) da Câmara dos Deputados, quando era analisada a manutenção da prisão preventiva do deputado Chiquinho Brazão (sem partido/RJ), disse que muitos parlamentares poderiam ter, direta ou indiretamente, ligação com as milícias. Segundo a parlamentar do PSOL, isso poderia fazer com que muitos parlamentares votassem para libertar Brazão, mas, segundo ela interpretou, querer libertar a si mesmos.

"Muitos parlamentares direta ou indiretamente têm relação com as milícias. Portanto, soltar Chiquinho Brazão significa defender a si mesmo. É ter medo do que pode acontecer no dia seguinte, é ter medo que ele abra a boca", disse a deputada Sâmia Bombim (PSOL-SP). Chiquinho Brazão é suspeito de mandar matar a vereadora Marielle Franco. Na sessão desta quarta, 277 deputados confirmaram a prisão do parlamentar.

Chiquinho Brazão foi preso no dia 24 de março pela Polícia Federal por determinação do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, relator do inquérito sobre o assassinato da vereadora Marielle Franco e de seu motorista Anderson Gomes, em março de 2018. Na época, Brazão era vereador na capital fluminense. A prisão foi referendada pela 1ª Turma do STF.

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