Política

"Não existe xerox de ninguém na vida pública", diz Roma ao falar de semelhanças com Bolsonaro

Roma ainda fez críticas para a existência de um "ativismo judicial" contra Bolsonaro  |  Divulgação / João Roma

Publicado em 23/05/2022, às 12h07   Divulgação / João Roma   Redação BNews

O pré-candidato ao governo baiano e ex-ministro do governo Bolsonaro, João Roma (PL), falou das semelhanças e diferenças de opiniões com relação ao presidente, em sabatina realizada pela Folha de S.Paulo e pelo portal Uol nesta segunda-feira (23). Segundo o pré-candidato, não existe “xerox” de ninguém na no meio político. E Bolsonaro estaria sendo vítima de “ativismo judicial” feito pelos ministros da Justiça.

“Não existe xerox de ninguém na vida pública. Não sabia como ele [Bolsonaro] era, encontrei um presidente generoso. Ele é de outra geração, muito espontâneo. Muita coisa que Bolsonaro disse, as pessoas queriam falar. Ele joga dentro da constituição, apesar do ativismo judicial que vivemos hoje”, diz Roma.

Ao mencionar o termo ‘ativismo judicial’, Roma justificou que os ministros da Justiça não estão respeitando as diferenças de opiniões. No caso do deputado federal Daniel Silveira (PTB-RJ), ele afirma que “ninguém pode prender alguém por discordar da opinião política, então  o presidente está certo”.

Sobre o fato das ações de Bolsonaro ter colocado em risco vidas humanas, ao colocar dúvida na vacina contra a Covid-19 e afirmar que não tomaria os imunizantes, Roma minimizou a questão.

“É natural que cada um tenha uma forma e maneira de agir. Eu me vacinei, tomei duas doses da Pfizer. E Bolsonaro não é contra a vacina, todos os imunizantes que chegaram no braço dos brasileiros foram do governo federal. Ele só é contrário ao fato de fazer algo que a pessoa não está disposta, como inocular uma substância desconhecida”, disse o pré-candidato.

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Sobre a auditoria proposta por Bolsonaro para as urnas eletrônicas, nas eleições deste ano, Roma disse concordar com o presidente, pois acredita que as urnas precisam ser auditadas por “organismos externos” ao TSE.

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