Política

Presidida por baiano, Codevasf tem obra parada, asfalto 'movediço' e indícios de fraude em série

A Codevasf cresceu em contratos no atual governo e expandiu seu foco e sua área de atuação  |  Divulgação

Publicado em 18/04/2022, às 06h37   Divulgação   Redação

Licitações de pavimentação afrouxadas pela estatal federal Codevasf para escoar emendas parlamentares no governo Bolsonaro já resultam em obras precárias, paralisadas e superfaturadas, de acordo com o jornal Folha de S. Paulo.

A Codevasf, entregue por Bolsonaro a partidos do centrão em troca de apoio político e presidida pelo baiano Marcelo Andrade, indicado pelo deputado federal Elmar Nascimento (União Brasil), cresceu em contratos no atual governo e expandiu seu foco e sua área de atuação —tudo isso sem planejamento e com controle precário de gastos.

Ao mesmo tempo, a estatal se transformou num dos principais instrumentos para escoar a verba recorde das emendas, distribuídas a deputados e senadores com base em critérios políticos e que dão sustentação ao governo no Congresso.

Ainda segundo a Folha, esse fluxo de verbas e obras ocorre por meio de uma manobra licitatória que deixa em segundo plano o planejamento, a qualidade e a fiscalização, abrindo margem para serviços precários, desvios, superfaturamentos e corrupção.

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