Salvador

Coordenador de tributos da Sefaz pede voto de confiança ao povo

Entrevistado na Itapoan FM, Jorge Ubiratan respondeu perguntas sobre IPTU e recadastramento  |  

Publicado em 26/09/2013, às 19h02      Lucas Esteves (Twitter: @lucasesteves)

 
O recadastramento de imóveis da Prefeitura de Salvador termina na próxima segunda-feira (30) e, para sanar as últimas dúvidas da população, o coordenador de tributo da Secretaria Municipal da Fazenda, Jorge Ubiratan, compareceu ao programa Se Liga Bocão, da Itapoan FM, na noite desta quinta-feira (26). Ao responder as perguntas, Ubiratan pediu um “voto de confiança” diante de reclamações.
 
O pleito de Ubiratan surgiu após diversas ligações de ouvintes indignados com a suposta falta de trabalho e dedicação da prefeitura na resolução de problemas. Para explicar a dinâmica de trabalho, o coordenador explicou que é preciso que a população recadastre seus imóveis e que isto gere arrecadação. A partir disto, poderá haver melhor organização dos serviços públicos e devolução ao povo do dinheiro do imposto em serviços.
 
“Nós precisamos dizer que cada secretaria tem sua parcela de responsabilidade (no trabalho pela cidade). É bom lembrar que Salvador tem a pior em arrecadação das capitais do Brasil, sendo a terceira de população. Então a população precisa dar um voto de confiança, porque sem dinheiro não se consegue se fazer obra”, argumentou. A outros ouvintes, explicou que não se cadastrar por inconformismo gerará um cadastramento à revelia e uma multa de R$ 412.
 
Jorge Ubiratan também explicou que a nova lei do IPTU em Salvador servirá para fazer “justiça fiscal” no tributo na capital baiana. O coordenador ensinou que a base de cálculo da cidade é muito baixa e que, por isto, um imóvel que está à venda por R$ 5 milhões tem um IPTU correspondente a um que custa apenas R$ 720 mil. “Temos terrenos em Salvador que o valor é de R$ 3 por metro quadrado. Isso é um absurdo”.
 
Por conta desta defasagem, o técnico afirmou que na cidade há uma arrecadação maior com IPVA de carros do que com IPTU e defendeu o que classificou como “correção” do IPTU. Entretanto, provocado pela equipe do programa, admitiu que “correção é sempre para cima”.

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