Economia & Mercado

Farmácias tentam frear venda de 'pílula solta', discutida desde governo Lula

Renato Stockler/Folhapress
Pensado para baratear compra de remédios, projeto de lei tramita no Senado   |   Bnews - Divulgação Renato Stockler/Folhapress

Publicado em 09/06/2019, às 08h17   Painel S.A., Folhapress


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Uma antiga pedra no sapato voltou a incomodar as redes de farmácias: a venda fracionada de remédios, em que o consumidor não precisa adquirir uma caixa inteira do medicamento, apenas a dose prescrita.

Uma audiência com representantes do setor foi convocada para terça (11) no Senado para ouvir argumentos contrários e favoráveis a um projeto de lei que torna o fracionamento obrigatório. As drogarias são historicamente contra a mudança.

O fracionamento leva pacientes a tomarem doses erradas e, consequentemente, ao surgimento de problemas crônicos no futuro, diz Sergio Mena Barreto, da Abrafarma (que reúne as grandes redes).“É um tema antigo, da época do Lula”, afirma.

O principal argumento a favor da medida é que, além de gerar economia e reduzir desperdício, há menos sobra de remédio dentro das residências, o que evita automedicação.

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