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Juazeiro: ação solicita reforma imediata em maternidade do município

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Promotora afirma que a interdição de todo o hospital somente não foi recomendada em razão da importância da unidade   |   Bnews - Divulgação Reprodução

Publicado em 19/06/2019, às 07h44   Redação BNews


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Uma ação civil pública ajuizada, na sexta-feira (14), pelo Ministério Público da Bahia (MP-BA) pede que a Justiça determine, de forma liminar, à prefeitura de Juazeiro, no Vale São-Franciscano da Bahia, a realização de imediatas reformas, adaptações e aquisição de equipamentos exigidos pela Vigilância Sanitária para sanar as irregularidades identificadas no Hospital Materno-Infantil municipal. 

Segundo a ação, movida pela promotora de Justiça Rita de Cássia Rodrigues, a unidade hospitalar ainda não possui alvará sanitário. No documento, a promotora explica que, embora medidas tenham sido adotadas para melhorar as condições do hospital, a unidade possui setores “que continuam apresentando problemas sérios e estruturais, notadamente a Lavanderia e o Centro de Material de Esterilização (CME)”. Conforme a ação, a Vigilância Sanitária emitiu parecer favorável à interdição dos dois setores, devido aos riscos de infecção. 

Rita de Cássia afirma que a interdição de todo o hospital somente não foi recomendada em razão da importância da unidade para o atendimento da região como um todo – ela sofre com superlotação e 44% dos partos realizados lá são de pacientes oriundos de cidades vizinhas. “Apesar do objeto da interdição se limitar à lavanderia e ao CME, lembramos a impossibilidade técnica e prática de um nosocômio funcionar sem tais serviços, considerado o risco de infecções para todos que frequentam o local, além da própria vizinhança do hospital”, disse a promotora.

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