Justiça

“Não sei se sou terrivelmente, mas sou fiel”, brinca Marcelo Bretas sobre vago no STF

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Jair Bolsonaro já disse que pretende indicar alguém “terrivelmente evangélico” para o Supremo. Juiz responsável pela Lava jato no Rio está entre cotados   |   Bnews - Divulgação Agência Brasil/Reprodução

Publicado em 21/07/2019, às 11h39   Redação BNews


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Em entrevista à revista Época desta semana, o juiz federal Marcelo Bretas, responsável pela Lava jato no Rio de Janeiro, comentou a possibilidade de ser indicado pelo presidente Jair Bolsonaro a uma das vagas de ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) que serão abertas.

O magistrado disse que este não é seu "meu projeto de vida", embora compreenda que ocupar uma das cadeiras do Supremo signifique ser alçado ao topo da carreira. "É o auge, o topo, uma honra. Quem ficaria triste com uma promoção dessa?”, questionou.

A primeira vaga a ser ocupada será aberta pela aposentadoria do decano Celso de Mello já em 2020. Em seguida será a vez do ministro Marco Aurélio Mello, em 2021. Ambos serão aposentados em razão de suas idades - ministros do STF devem deixar o posto aos 75 anos.

Há algumas semanas, Bolsonaro disse que das duas indicações a que terá direito até o fim do mandato, ao menos uma resultará na indicação de alguém “terrivelmente evangélico”. “Não sei se sou terrivelmente, mas sou fiel”, comentou Bretas sobre o comentário presidencial.

O juiz desponta como um dos candidatos à vaga, junto de nomes com André Mendonça, atual advogado-geral da União; Marcos Pereira, deputado pelo PRB e bispo licenciado da Igreja Universal do Reino de Deus; e o ministro do Superior Tribunal de Justiça Humberto Martins.

Classificação Indicativa: Livre

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