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Caso Lázaro: Sturaro defende policiais, critica espetacularização e pede centralização de operações

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Segundo ele, as famosas saidinhas em datas comemorativas deverão ser revistas após o cas  |   Bnews - Divulgação Arquivo/BNews

Publicado em 21/06/2021, às 20h02   Henrique Brinco


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O ex-comandante da Polícia Militar da Bahia e coronel da reserva, Humberto Sturaro, defendeu os policiais e criticou a espetacularização da caça ao serial killer baiano Lázaro, no Distrito Federal. O homem está foragido há 13 dias e toca o terror em chácaras, fazendas e no meio do mato. Para Sturaro, "cada um quer ser o pai da criança" e as informações deveriam ser compartilhadas entre as corporações envolvidas nas operações.

"O que não pode acontecer é isso que vem sendo feito, um show, um espetáculo com uma situação extremamente delicada. O policial militar que está atuando no terreno está sendo colocado de corpo e alma, colocando sua vida em risco para cumprir a sua missão. Só que como está sendo uma missão que está durando um tempo, começam as especulações", declarou, em entrevista ao "BNews Agora", da rádio Piatã FM, na noite desta segunda-feira (21).

Segundo o baiano, a operação demonstra problemas de centralização de comando por causa da quantidade de corporações envolvidas. "O que complica, ao meu ver, talvez seja a dificuldade na centralização de comando dessa operação. Como você tem várias tropas atuando, elas atuam apoiando ou reforçando umas às outras. Quando elas estão apoiando, estão atuando de forma independente. Quando estão reforçando, elas vão seguir as suas orientações".

Segundo ele, as famosas saidinhas em datas comemorativas deverão ser revistas após o caso, já que Lázaro foi solto por ser considerado um preso de bom comportamento. "Será um divisor de águas para esses benefícios dados em datas específicas. Esse Lázaro já foi preso mais de uma vez. Chegou a hora de repensar esses benefícios para evitar as consequências de agora", avalia.

Sturaro também defende a convocação de um caçador conhecido como Babaçu, do interior de Goiás, para ajudar nas buscas do bandido. "Nós temos que ter humildade neste momento. O caçador foi chamado por conhecer a região", avalia.

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