Política

Prefeitura critica ato do Psol contra o BRT: "militantes políticos travestidos de ambientalistas"

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Manifestação teve participação de Guilherme Boulos, pré-candidato a presidente pelo Psol  |   Bnews - Divulgação Vagner Souza/BNews

Publicado em 06/06/2018, às 08h49   Redação BNews


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A prefeitura de Salvador criticou a ação feita por manifestantes ligados ao Psol contra o BRT no canteiro de obras do equipamento na Avenida Juracy Magalhães Júnior. O ato teve a participação do pré-candidato a presidente da República, Guilherme Boulos, na manhã desta quarta-feira (6).

Em nota, a Secretaria de Comunicação do município informou que o Consórcio BRT "acionou a polícia para que o canteiro de obras, invadido na manhã de hoje por militantes políticos travestidos de ambientalistas e pré-candidatos a cargos eleitorais, seja desocupado".

"A invasão foi patrocinada por lideranças locais e nacionais do Psol, numa atitude que demonstra o caráter partidário e eleitoreiro da ação, que não é pacífica ou democrática, já que se trata de ocupação irregular de uma área pública em obras", diz a nota divulgada pela prefeitura.

"Há algumas semanas que grupos pequenos, de no máximo 30 pessoas, liderados e estimulados por políticos como deputados federais, estaduais e vereadores de partidos contrários à atual administração municipal, tentam tumultuar as obras do BRT, com a tentativa de criar factoides e disseminar 'fake news' sobre o projeto, que vai transformar a mobilidade, a infraestrutura e o transporte público na área mais movimentada da cidade", afirma o órgão municipal. 

Confira a nota na íntegra:

O Consórcio BRT acionou a polícia para que o canteiro de obras, invadido na manhã de hoje por militantes políticos travestidos de ambientalistas e pré-candidatos a cargos eleitorais, seja desocupado. A PM, inclusive, já está no local. A invasão foi patrocinada por lideranças locais e nacionais do PSOL, numa atitude que demonstra o caráter partidário e eleitoreiro da ação, que não é pacífica ou democrática, já que se trata de ocupação irregular de uma área pública em obras. 

Há algumas semanas que grupos pequenos, de no máximo 30 pessoas, liderados e estimulados por políticos como deputados federais, estaduais e vereadores de partidos contrários à atual administração municipal, tentam tumultuar as obras do BRT, com a tentativa de criar factoides e disseminar "fake news" sobre o projeto, que vai transformar a mobilidade, a infraestrutura e o transporte público na área mais movimentada da cidade. 

Esses protestos envolvem atos de vandalismo, o que não é condizente com a democracia. Desde 2013 que a Prefeitura tem debatido com a sociedade o projeto do BRT, que é um desejo e uma necessidade das 340 mil pessoas que utilizam diariamente o transporte público nas avenidas Vasco da Gama, Juracy Magalhães e ACM e que serão diretamente beneficiadas pelo novo modal. Isso sem falar nos moradores dos bairros populosos em volta dessas avenidas, como Santa Cruz, Vale das Pedrinhas e Nordeste de Amaralina, que defendem a necessidade do BRT pois almejam um transporte público com mais qualidade. 

Mesmo após o início das obras, o projeto do BRT, que passou por várias audiências públicas e está de acordo com as normas ambientais, a Prefeitura segue debatendo o tema, em reuniões realizadas em associações e nas comunidades e também no Ministério Público Estadual. A atual gestão segue aberta ao debate, da mesma forma em que tem plena convicção de que o projeto do BRT vai resultar em mais qualidade de vida para a população.

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