BNews Nordeste
Publicado em 20/10/2021, às 19h20 Redação Bnews
A Polícia Civil (PC) de Aracaju indiciou duas pessoas pelo crime de incêndio culposo, qualificado pelo resultado morte, no caso do Hospital Nestor Piva, na capital sergipana, quando fogo atingiu a ala destinada para tratamento de pacientes da Covid-19, matando cinco pessoas, em maio deste ano. O crime prevê pena de até quatro anos de prisão.
Segundo a PC, os indiciados pelo incêndio são o dono da empresa prestadora de serviço de eletricidade, responsável por montar a estrutura elétrica da unidade e uma sócia-administradora do centro médico que geria o hospital, já que, ainda de acordo com a polícia, ela deveria zelar pela manutenção da do estabelecimento hospitalar. Os nomes dessas duas pessoas e de suas empresas não foram divulgados pela Polícia Civil.
A delegada responsável pelas investigações do caso, Rosana Freitas, explicou que “Além da prova técnica, as oitivas possibilitaram a identificação de que esse serviço teria sido realizado por uma empresa terceirizada contratada pelo cento médico para execução de serviços de eletricidade na unidade de saúde. Foi indiciado o proprietário da empresa prestadora de serviço e a sócia-administradora do centro médico, uma vez que cabia a essa outra empresa, zelar pela manutenção da unidade hospitalar”.
A delegada ainda pontuou que a conclusão foi embasada principalmente no laudo pericial feito pelo Instituto de Criminalística que apontou que o incêndio foi causado provavelmente pela sobrecarga de tomadas elétricas que teriam sido instaladas de forma inadequada.
O inquérito policial será enviado ao Ministério Público de Sergipe (MPSE), que, após analisar as conclusões da polícia, poderá fazer a dos envolvidos à Justiça ou pedir que os policiais apurem mais elementos e nova fase de investigação.
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