O carro principal que mostra o Caboclo, símbolo do sentimento nativista, matando uma serpente, e que representa a tiraria portuguesa em 1822, deixou o pavilhão e está posicionado para o desfile que começará daqui a pouco.
Todo o ano, o Caboclo aparece com novos adereços incorporados do candomblé, como colares e pulseiras. Conta a história que os baianos foram os brasileiros que mais lutaram e sofreram pela Independência. Segundo historiadores, a guerra durou um ano e cinco meses e deixou centenas de vidas.
Para a professora de história, Antonieta de Aguiar, o festejo do 2 de Julho ainda se mantém vivo no coração dos baianos. "Isso porque a gente lutou e não foi uma guerra pacífica", contou. Segundo a historiadora, o caboclo foi criado em 1826 pelo melhor escultor da época, Manoel Inácio da Costa. O Caboclo segue agora para a Praça da Sé e às 14h irá para o Campo Grande.
