O MPT instaurou o inquérito com o objetivo de verificar as responsabilidades pelo acidente, já que as informações iniciais apontam para falhas em procedimentos básicos de segurança. O coordenador de primeiro grau do MPT, procurador Bernardo Guimarães, adiantou que deverá ser solicitado dos órgãos que estiveram no local após o fato relatórios que indiquem as condições em que o acidente ocorreu. Além do corpo de Bombeiros e Polícia Civil, o principal elemento para iniciar as investigações é o relatório dos fiscais da Superintendência Regional do Trabalho e Emprego, que enviou uma equipe para avaliar as condições de segurança no local da tragédia.
Bernardo Guimarães afirmou ainda que a Embasa tem um acordo judicial firmado com o MPT que estabelece a obrigatoriedade de atendimento de uma série de normas de saúde e segurança do trabalho em todas as suas obras, diretas ou feitas através de empresas terceirizadas. “Ainda é cedo para dizer o que houve, mas certamente vamos avaliar se o acordo em que a Embasa se compromete a respeitar as normas de segurança foi descumprido”, adiantou.
Em nota, a Embasa revelou que o local do acidente “é uma caixa de concreto armado implantada a três metros de profundidade. Segundo o consórcio, o serviço estava finalizado há três meses e, nesta manhã, os técnicos foram realizar vistoria no local. Ao tentar ajudar, o morador também foi contaminado.”
Publicada no dia 18 de junho de 2014, às 18h18