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Produção brasileira de lúpulo e cevada cresce com aumento do mercado cervejeiro

Reprodução/Ministério da Agricultura
Em 2020, o Brasil chegou a um total de 1.383 cervejarias registradas no Ministério da Agricultura  |   Bnews - Divulgação Reprodução/Ministério da Agricultura

Publicado em 06/08/2021, às 14h11   Redação BNews


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A produção brasileira de lúpulo e cevada, ingredientes utilizados para fabricação de cerveja, tende a crescer com o aumento do mercado cervejeiro interno, de acordo com a projeção do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). A pasta informou que em 2020 o Brasil atingiu um total de 1.383 cervejarias registradas, aumento de 14,4% quando comparado com 2019.

"A mudança no mercado cervejeiro do Brasil, com alteração de consumo para produtos de maior valor agregado e maior uso de matérias primas, tende a pressionar mais o consumo de malte e de lúpulo. Proporcionalmente, essas cervejas utilizam muito mais lúpulo e com a ampliação da quantidade de cervejarias, nota-se que estão entrando no mercado mais cervejarias de menor porte e cervejarias artesanais que notoriamente utilizam-se desses produtos mais especiais, com uma maior quantidade de malte e lúpulo", explica o coordenador-geral de Vinhos e Bebidas do Mapa, Carlos Müller. 

Com o objetivo de desenvolver subsídios para promover o fortalecimento de uma cadeia produtiva para o lúpulo no Brasil, em outubro de 2020, o Mapa, por meio da Secretaria de Agricultura Familiar, iniciou um projeto de cooperação técnica junto ao Instituto Interamericano de Cooperação para a Agricultura (IICA) para identificar oportunidades, articular parcerias e elaborar um plano de viabilidade técnica e econômica para produção de lúpulo no país. 

“O cultivo de lúpulo brasileiro é hoje uma crescente realidade, já existindo fazendas que estão produzindo com produtividade e qualidade comercial competitiva com o lúpulo importado. A existência de uma produção brasileira pode baratear os custos das cervejarias no futuro, que podem ter um grande diferencial ao usar lúpulos frescos, recém colhidos, e até mesmo em forma de produtos avançados como extratos e óleos essenciais”, destaca o consultor do projeto Mapa/IICA, Stéfano Gomes Kretzer.

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