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Ano de 2002 foi marcado por quebra na safra de soja no Brasil

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Uma quebra histórica na safra brasileira, com problemas derivados do fenômeno La Niña atingiu os estados da Região Sul e parte do Mato Grosso do Sul  |   Bnews - Divulgação Pixabay

Publicado em 25/12/2022, às 12h19   Camila Vieira


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Os números para o mercado brasileiro de soja em 2022 não são muito animadores. Uma quebra histórica na safra brasileira, com problemas derivados do fenômeno La Niña que atingiram os estados da Região Sul e parte do Mato Grosso do Sul foi um fator preponderante para os índices negativos.O ano começou com Chicago em forte alta devido às perdas produtivas iminentes nas safras do Brasil, Argentina e Paraguai.

Tal fato culminou em grandes perdas produtivas na América do Sul, que levaram Chicago a sair do patamar de US$ 12 em novembro de 2021 para valores próximos a US$ 17 por bushel nos primeiros meses de 2022. “A falta de umidade registrada a partir do mês de novembro de 2021 no Sul do Brasil, na Zona Núcleo da Argentina e na maior parte do Paraguai trouxe grandes problemas para o desenvolvimento das lavouras, o que levou a uma grande redução o potencial produtivo das plantas”, lembra o analista e consultor de Safras & Mercado, Luiz Fernando Gutierrez Roque.

Prêmios em alta frente à menor oferta, um dólar firme devido à desaceleração da economia mundial, guerra entre Rússia e Ucrânia e fatores internos ligados à questão fiscal e à eleição presidencial levaram os preços internos a atingirem novos recordes ainda em março. “As cotações superaram a casa de R$ 200,00 por saca nos portos brasileiros e em algumas praças do interior do país, patamares jamais atingidos”, destaca o consultor.

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