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Antecipação do plantio de algodão exige atenção com o manejo da lavoura

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Manejo de soluções contra doenças deve ser realizado preventivamente  |   Bnews - Divulgação Divulgação / Freepik
Verônica Macedo

por Verônica Macedo

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Publicado em 24/01/2024, às 07h44 - Atualizado às 08h10


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A antecipação do plantio da segunda safra 2023/2024 acontece em função das adversidades climáticas ocasionadas pelo fenômeno El Niño, como a falta de chuvas no Cerrado que prejudicaram as lavouras de soja, uma das alternativas encontradas pelos agricultores foi adiantar a safra em algumas regiões, principalmente no Mato Grosso, responsável por 70% da produção brasileira. Mas os cotonicultores devem ficar atentos para garantir o bom arranque da cultura, que se traduzirá em maior produtividade e qualidade de fibra ao final do ciclo.

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De acordo com dados da Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa), quase 60% das áreas de algodão já foram semeadas no Brasil, cerca de 20% a mais em comparação com a safra anterior.

A Abrapa prevê produção de 3,37 milhões de toneladas. Caso se concretize, a produção representará um crescimento de 3% em relação à safra anterior. 

Os cuidados com os processos da semeadura são fundamentais, explica Warley Palota, gerente sênior de Marketing Algodão na BASF. “O plantio é onde tudo se inicia. Escolher variedades adequadas para sua realidade, fazer o preparo da área que vai receber as sementes e realizar o bom plantio são práticas que ajudam a ter um bom estabelecimento de lavoura”, afirma. 

“Semear ‘no limpo’ é sempre uma boa escolha. As pragas do algodão vêm aumentando ano após ano e causando prejuízos. A BASF, como empresa parceira do agricultor, conta com um portfólio completo de inovações para esses desafios que vemos no campo”, destaca Pelota. 

Já para o controle de doenças, o gerente reforça a importância do manejo preventivo com fungicidas, que deve começar entre 25 a 30 dias pós-semeadura. “Além disso, o agricultor não deve perder de vista o cuidado com a nutrição das plantas”, finaliza.

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